Rock? Claro, o Rock in Rio tem. Metal? Também. Pop? O evento está cheio dele. MPB? Maria Gadú está aí, que não me deixa mentir. Eletrônica? Há um espaço exclusivo para ela na Cidade do Rock. Axé? Está representado por Claudia Leitte e Ivete Sangalo, suas maiores musas. Música latina? Também, com Maná e Jorge Drexler. Sertanejo? Bem, sertanejo não tem não.
O festival de setembro e outubro deixou de fora, mais uma vez, um dos estilos musicais mais característicos do país. Para o autor do livro "Música sertaneja - uma paixão brasileira", André Piunti, o Rock in Rio, neste sentido, falha. "Se não tem sertanejo, que é o gênero musical mais forte hoje, não é assim tão democrático, né?", se questiona.
O especialista no estilo diz ao SRZD que os sertanejos são os artistas que mais fazem shows no Brasil atualmente e que cantores como Luan Santana e Michel Teló, que são mais populares, poderiam facilmente participar do evento. "O Luan é um sucesso nacional e o Michael também tem uma ligação boa com o público jovem e é bem aceito no Rio", explica.
Segundo ele, o Rio de Janeiro nunca foi uma cidade aberta ao sertanejo. "Não sei se levaria muito público", diz. Mas Luan Santana pensa diferente. Em abril, durante a coletiva do lançamento do seu DVD gravado no Rio, o cantor disse que escolheu a cidade justamente para provar que não havia mais essa resistência (o show levou 15 mil pessoas ao HSBC Arena). "Todos os artistas sertanejos sentiam resistência do Rio. Estou levando o sertanejo para os lugares onde não tinha chegado forte ainda", disse.
Mas André Piunti não vê a exclusão do maior festival do país como um grande problema. "Acho legal respeitar o espaço do outro. A gente tem inúmeros rodeios no ano, inclusive no estado do Rio, então não acho que haja necessidade de inserir o sertanejo no Rock in Rio. Não acrescentaria nem para o evento, nem para a música sertaneja", fala.
O festival de setembro e outubro deixou de fora, mais uma vez, um dos estilos musicais mais característicos do país. Para o autor do livro "Música sertaneja - uma paixão brasileira", André Piunti, o Rock in Rio, neste sentido, falha. "Se não tem sertanejo, que é o gênero musical mais forte hoje, não é assim tão democrático, né?", se questiona.
O especialista no estilo diz ao SRZD que os sertanejos são os artistas que mais fazem shows no Brasil atualmente e que cantores como Luan Santana e Michel Teló, que são mais populares, poderiam facilmente participar do evento. "O Luan é um sucesso nacional e o Michael também tem uma ligação boa com o público jovem e é bem aceito no Rio", explica.
Segundo ele, o Rio de Janeiro nunca foi uma cidade aberta ao sertanejo. "Não sei se levaria muito público", diz. Mas Luan Santana pensa diferente. Em abril, durante a coletiva do lançamento do seu DVD gravado no Rio, o cantor disse que escolheu a cidade justamente para provar que não havia mais essa resistência (o show levou 15 mil pessoas ao HSBC Arena). "Todos os artistas sertanejos sentiam resistência do Rio. Estou levando o sertanejo para os lugares onde não tinha chegado forte ainda", disse.
Mas André Piunti não vê a exclusão do maior festival do país como um grande problema. "Acho legal respeitar o espaço do outro. A gente tem inúmeros rodeios no ano, inclusive no estado do Rio, então não acho que haja necessidade de inserir o sertanejo no Rock in Rio. Não acrescentaria nem para o evento, nem para a música sertaneja", fala.
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